furtiva mente -
o balão lua cheia
escapuliu
28 de mai. de 2010
desidrata o poema
em minha boca
chega em tons de verde
vivo
e logo se desmancha
há um sol dentro de mim
que teima
em nunca se pôr
um vento
que não cessa e sopra
a palavra seca
que cola
no papel feito casca
de ferida
(ou de árvore antiga)
minhas flores são cactos
solo arenoso
pontuado de pedras
tudo mais são delírios
imagens no espelho
(fantasia)
em minha boca
chega em tons de verde
vivo
e logo se desmancha
há um sol dentro de mim
que teima
em nunca se pôr
um vento
que não cessa e sopra
a palavra seca
que cola
no papel feito casca
de ferida
(ou de árvore antiga)
minhas flores são cactos
solo arenoso
pontuado de pedras
tudo mais são delírios
imagens no espelho
(fantasia)
a água na chaleira ferve
é madrugada já
a erva é doce
a camomila nem tanto
tisana
de perfume suave
perfeita
para mentes distônicas
(talvez me adoce a alma...)
robótica
a mão apaga o fogo
os olhos pesam
(como o nada
é pesado...)
autômatos
os pés se arrastam
zumbi o corpo
se atira na cama
mergulho suicida
no vazio
onde as dores evaporam
até o amanhecer
(se...)
é madrugada já
a erva é doce
a camomila nem tanto
tisana
de perfume suave
perfeita
para mentes distônicas
(talvez me adoce a alma...)
robótica
a mão apaga o fogo
os olhos pesam
(como o nada
é pesado...)
autômatos
os pés se arrastam
zumbi o corpo
se atira na cama
mergulho suicida
no vazio
onde as dores evaporam
até o amanhecer
(se...)
21 de mai. de 2010
13 de mai. de 2010
9 de mai. de 2010
à minha frente - coisas
quase todas pretas
quase todas plásticas
branco o monitor
a dor antiga
que faz a mente branca
a alma já
não mora por aqui
a alma sente
o verso é delírio do olho
que observa
de mãos que tateiam
o som o som
salivas e suores
profanas as palavras
só no silêncio se toca
o céu
- davi me ensina
a santidade da canção
(VII)
quase todas pretas
quase todas plásticas
branco o monitor
a dor antiga
que faz a mente branca
a alma já
não mora por aqui
a alma sente
o verso é delírio do olho
que observa
de mãos que tateiam
o som o som
salivas e suores
profanas as palavras
só no silêncio se toca
o céu
- davi me ensina
a santidade da canção
(VII)
Assinar:
Postagens (Atom)