28 de mai. de 2010

a água na chaleira ferve
é madrugada já
a erva é doce
a camomila nem tanto
tisana
de perfume suave
perfeita
para mentes distônicas
(talvez me adoce a alma...)
robótica
a mão apaga o fogo
os olhos pesam
(como o nada
é pesado...)
autômatos
os pés se arrastam
zumbi o corpo
se atira na cama
mergulho suicida
no vazio
onde as dores evaporam
até o amanhecer

(se...)

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